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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Capítulo XXIV ♥ ♠ Pela Floresta ♣ ♦

Emily e os outros três aceleraram o passo na direção apontada pelo gato sorridente. A lanterna estava com a luz fraquejando cada vez mais, e iluminava apenas um pequeno trecho á frente deles.
- Esperem um pouco. Vou ver o que está acontecendo com essa lanterna – a garota falou, abaixando a luz, girando uma de suas roscas na tentativa de concertá-la.
Após alguns segundos mexendo no objeto, Emily levantou seu rosto sorridente dizendo:
- Consegui!
Ela estava levantando a lanterna pronta para apontar novamente ao caminho quando Natalie agarrou sua mão repentinamente e desligou o objeto.
- Emily, eles estão aqui, escuta – ela cochichou.
A jovem ficou em silencio por alguns momentos sem se mover e escutou o farfalhar de passos logo á frente.
Vagarosamente a garota fez um sinal, que apenas foi visto por causa da fraca luz emitida pelas luas vermelhas, para que a seguissem. Andavam lentamente tentando evitar folhas e galhos. O som das folhas estava ficando cada vez mais longe.
- O que vamos fazer agora? – Emily perguntou, com o tom mais baixo de voz que pôde.
- Podemos tentar dar a volta – David sugeriu.
- É. Vamos.
Estavam contornando o som dos passos sem ligar a lanterna, quando de repente, ouviram uma voz atrás de si, o que fez com que Natalie abafasse um grito de susto.
- Parece que temos uma empreitada aqui! – o gato disse, em cima de uma das árvores.
- O que é que nos vamos fazer agora? – Emily indagou.
O gato debruçou-se sobre o galho e pulou no chão, caindo de pé.
- Não tem outra saída, vocês terão que passar pela mansão da Duquesa. – a animal contou.
- Então vamos... – Natalie pronunciou.
- Não é tão simples assim enamorada – o felino protestou –, a duquesa está muito pior que o chapeleiro maluco e a lebre de março.
Os jovens trocaram olhares.
- Como assim? – Amy questionou.
- Ela deve estar dormindo agora, eu recomendo que vocês passem pela mansão no máximo de silêncio que puderem, pois se vocês se depararem com ela, ela certamente os devoraria – explicou. – Ela vê todas as pessoas como porcos para a ceia! Ainda mais humanos...
Um arrepio cortou a espinha de Emily. Bill fez um estranho barulho medroso.
- Não há outra saída – o gato disse, sério. – Eles empreitaram vocês. Somente não acordem a Duquesa nem a Madame Pimenta.
O felino começou a apontar para uma direção com a unha na ponta de sua pata brilhando dourada, e assim seu corpo começou a desaparecer até ela.
- Vamos! – Amy disse firmemente.
Ela reascendeu a lanterna e os quatro apressaram seus passos na direção apontada. Um pouco mais rápido que andassem, estariam correndo.
- Estou com medo! – Natalie admitiu para Bill.
- Não se preocupe, essa menina sabe o que faz – ele afirmou, olhando para Emily.
- Será que não podemos passar do lado da mansão da Duquesa? – Bill indagou em voz alta.
- Pelo que o gato falou, creio que não – Emily disse.
De repente David soltou um gemido dolorido e começa a mancar.
- Ei, ei, Alice, espera um pouco! Espera aí que tropecei em uma pedra – reclamou.
Amy parou de andar e olhou diretamente ao garoto.
- Do que você me chamou? – questionou.




♥ ♠ Continua ♣ ♦

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