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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Capítulo VI ..::O Resgate de Edgard::..



- Meu Deus... O que vamos fazer? – Jeanine perguntou aos berros.
- Calma! – a outra garota respondeu. – Vamos logo para minha casa! Apresse sua mãe enquanto eu ligo para minha avisar que você vai lá! Rápido.
Edgard estava em sono profundo, caído no chão da sala.
Emily podia ouvir a amiga conversando quando a mãe atendeu suas chamadas do outro lado da linha.
- Mãe?
- Oi, fala filha – a jovem foi respondida prontamente.
- Uma amiga minha precisa dormir hoje em casa. É coisa de escola – disse tão rapidamente que quase atropelava as palavras.
- Qual amiga?
- Jeanine.
- Nossa. Nunca tinha ouvido falar nessa amiga sua – a mãe se espantou.
- É. Na verdade ela é a irmã de um colega meu de escola, só que a gente vai precisar da ajuda dela pra fazer um trabalho.
- Tudo bem por mim, querida.
Nesse momento, Jeanine e sua mãe, cortaram a sala rapidamente em direção á garagem. No caminho, a garota parou porto ao sofá para pegar sua mochila e ambos os espelhos.
- Já estamos indo. Tchau – desligou.
Apressadamente, chegaram à casa de Emily e sem perder tempo, as duas foram logo ao quarto.
- Está pronta? – a garota perguntou
- Não. Mas é uma emergência. Não sei o que pode acontecer a meu irmão!
- Três. Dois. Um.
Ao mesmo tempo, tocaram seus espelhos.
Jeanine fechou os olhos, de repente começou a sentir uma enorme ventania. Quando os abriu, espantou-se.
- Onde estamos? – gritou.
Emily, que estava ao seu lado, respondeu:
- Parece que estamos em cima de uma montanha!
- O que vamos fazer?
Ambas começaram a olhas ao seu redor, para analisar o ambiente que estavam. Era uma montanha rochosa em cujas paredes crescia uma planta desconhecida, de flores cor de lilás.
- Olhe! Uma caverna! – Emily gritou, apontando com o dedo indicador.
- Vamos para lá!
Elas começaram a andar com receio. Estavam com medo de cair, pois a montanha era muito alta. Logo alcançaram o local e, nele, não estava ventando.
A entrada era arredondada e havia uma espécie de escada em espiral feita de pedras que descia caverna abaixo.
- Vamos descer? – Jeanine perguntou.
- Vamos... Quem sabe não há uma saída – Emily respondeu.
As garotas começaram a descer. Após descerem diversos degraus, as plantas que cresciam nas paredes passaram a formar uma espécie de moldura com pinturas muito estranhas de relógios de bolso antigos multicoloridos.
A escadaria acabou, e elas estavam novamente em uma sala circular, onde no centro havia uma enorme pedra cinzenta. Olharam para cima e viram o céu com nuvens avermelhadas.
- Não há saída! – Emily disse. – Apenas pelo teto!
- O que vamos fazer? – Jeanine disse, aos choros.
Ela se recostou a pedra, que começou a se mexer, fazendo ambas pularem de susto.
- O que é isso? – gritaram quase ao mesmo tempo.
- Eu sou um grifo! – ouviram.
O que as garotas pensavam ser uma pedra era um animal. Seu rosto e suas patas da frente pertenciam á uma águia, porém suas patas traseiras e seu rabo eram de leão, o que as espantou, além do fato da criatura saber falar.
- Grifo? Acho que me lembro – Emily falou pensativa. – Senhor grifo, precisamos de ajuda! O irmão dela entrou no país das maravilhas.
- Isso é normal – a criatura respondeu -, desde que ele seja um convidado para o chá da rainha.
- Convidado para chá? Que chá? – a outra garota questionou.
- Vou mudar meu modo de dizer, então. Isso é normal, desde que ele tenha um espelho.
- Oh céus! Ele não tem! – Jeanine gritou.
O grifo pareceu se agitar, levantando-se num salto.
- Então temos que encontrar ele! Antes que a rainha o faça!
- Se a rainha o encontrar o que vai acontecer? – Emily perguntou.
- Ela cortará a cabeça dele! Vamos, montem em cima de mim, rápido!



..::Continua::..

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