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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Capítulo XVIII ..::Preparativos Para o Chá::..



Jeanine encarava Robert durante a aula. Ás vezes ele olhava para ela com olhos negros como a noite, e mexia seu nariz estranhamente. Ela sabia que era o coelho branco a investigando e também sabia que ele estava ciente disso. E assim ficaram também durante o intervalo, sem sair da sala de aula.
Estavam no meio da aula quando Jeanine foi acertada com uma bola de papel. Ela olhou para o local de onde a bola veio, e assim viu Robert fitando-a com olhos rubros.
- Robert? – não se conteve em dizer baixinho.
Ela pegou o papel amassado e o abriu sem retirar os olhos do amigo. No papel havia uma mensagem que pela letra, aparentava ter sido escrita rapidamente.

“Jeanine, a hora do chá de vocês com a rainha está chegando. Comecem a andar com lanternas, pois podem precisar correr na floresta escura. Ela pode convocá-los a qualquer instante.”

Estavam todos reunidos na casa de Edgard e Jeanine. Ela retirou o papel amassado do meio de um de seus livros e o entregou para Emily, que leu em voz alta para todos.
- Ok. Então precisamos andar com lanternas – Carol falou. – Um dia vi umas lanternas portáteis em uma loja. Elas utilizam apenas uma pilha comum e duram bastante tempo, sem contar que iluminam bem e são pequenas.
- É, é uma boa. Então vamos para a loja amanhã, e todos vão andar com um pacote de oito pilhas cada, pois não sabemos ainda o quanto precisaremos delas. De acordo? – Amy disse.
Os jovens concordaram com a cabeça.
- Estou com muito medo desse chá – Jeanine contou.
- Escuta, eu vou procurar algum tipo de arma também! Vou proteger vocês – Edgard disse, dando um beijo na cabeça da irmã.
Todos se entreolharam, ansiosos e amedrontados.

Á tarde do dia seguinte passaram na loja comprar quatro lanternas e cinco pacotes de pilhas, um deles era para testes.
A luz não era ta forte quanto a de lanternas grandes, mas iluminava bem e compensava pela facilidade de baterias e em carregar.
Nenhum dos quatro se concentrava durante as aulas. Carol e Edgard estavam com problemas, pois se envergonhavam quando se encontravam pelos corredores.
O garoto passou a carregar conssigo um estilete, em um fundo falso do bolso de sua jaqueta, pois temia ser pego pelos professores com o objeto, que era proibido de ser carregado em diversos ambientes tal como a própria escola.
Vezes Emily se pegava a olhar para o relógio, e nestes momentos o mesmo parecia parar de funcionar. Ficava tempos e mais tempos – que pareciam nunca terminar para ela – pensando no país das maravilhas e imaginando o que poderia estar materializando ele.
Os jovens apenas aguardavam o dia do chá, pois nele talvez conseguissem alguma resposta ou alguma pista que levasse ao motivo do que estava a acontecer.


..::Continua::..

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