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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Capítulo XIV ..::A Floresta dos Fungos::..



Jeanine entrou na casa de Caroline. Todos os outros a estavam aguardando nervosos na cozinha. Emily estava com as pernas inquietas de preocupação, enquanto Edgard bufava de tempo em tempo.
- Eu chequei meus e-mails hoje de manhã para ver se Robert deixou alguma coisa para a gente – a garota recém chegada disse.
- E o que ele escreveu? – Amy questionou, sem olhar para os olhos de Jeanine.
- Ele escreveu dizendo boa sorte. E também nos lembrando de não esquecer o charuto em hipótese alguma.
- Tá. Você trouxe ele? – Emily perguntou, levantando-se da cadeira.
A garota retirou a mochila das costas e tirou de lá o espelho e o charuto.
- Vamos? – disse.
- Vamos – concordaram.
Foram todos ao quarto da anfitriã. Jeanine colocou o presente em seu bolso. Respiraram fundo. Tocaram os espelhos.
Após fazerem isso, olharam uns ás feições dos outros. Continuavam no quarto.
- O que aconteceu? Porque não deu certo? – Edgard perguntou.
Carol andou até a porta e a abriu.
- Ah, deu certo sim. Olhem só – falou, apontando para fora.
Emily andou até lá e saiu pela porta. Estava na floresta de cogumelos e fungos.
- Nossa! Esse lugar é incrível! – a garota não se conteve em dizer, admirada com tudo.
No lugar de árvores, a floresta continha cogumelos gigantes, de dois a três, quatro ou até cinco metros de altura. Havia também o cricrilar dos grilos e o cantar das cigarras. Pequenas luzes flutuantes – que Amy julgou serem vaga-lumes de inicio, mas logo viu que nem piscavam – pairavam o ar.
A garota passou a mão por uma das luzes, o que deixou nela uma espécie de pólen dourado.
- Magnífico.
- Tá. Lindo, maravilhoso. Agora, como vamos encontrar a lagarta? – Edgard disse.
Jeanine estava olhando ao seu redor, mas parou em um local, onde um coelho branco a olhava enquanto um sorriso flutuava ao seu lado.
- Oi? – disse, fazendo os outros jovens olharem na mesma direção.
- Jeanine? Sou eu... O Robert! – o coelho falou.
- Robert!
Havia algo sobre estes jovens que ninguém no país das maravilhas, exceto pelo gato, dono do sorriso que estava radiante no ar, sabiam. Jovens da idade de Emily, Edgard, Caroline e Jeanine, geralmente têm o costume de se comunicar durante provas sem que o professor saiba, portanto conseguiam ler lábios com certa facilidade. Foi mais fácil ainda, pois decodificar um grande sorriso dizer “Não é o Robert!”, não é a mesma coisa que ver seu colega de classe gesticulando “mitocôndrias, citoplasma e ribossomos”.
Ao entender a mensagem do sorriso, que desapareceu logo em seguida, ficaram todos sérios.
- Robert! Porque você está aqui? – Jeanine questionou.
O celular de Jeanine tocou e ela checou o que era. Era um aviso que havia recebido uma mensagem. Era do número de Robert. Dizia: Cuidado! Ele é mais perigoso que parece. Leu os e-mails!
A garota passou o celular para Emily, que após ler, o deixou disfarçadamente no bolso de Edgard, que o passou para Carol disfarçadamente.


..::Continua::..

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