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domingo, 20 de setembro de 2009

Capítulo X ..::O Mapa::..


Carol fora para sua casa, acompanhada por Edgard, buscar seu espelho que segundo ela, estava bem guardado.
Assim como Emily, Jeanine carregou o objeto consigo, portanto já estava com ele, aguardando junto á amiga.
Após uma longa caminhada de dez quadras, chegaram á casa de Caroline, que sem demora abriu o portão e correu buscar seu espelho enquanto o garoto ficou esperando do lado de fora. Assim que ela saiu, voltaram o mais depressa possível.
A mãe de Emily estranhou toda aquela movimentação na casa, mas quando perguntou o que estava acontecendo, ouviu a mesma resposta de vezes anteriores: Que era um trabalho escolar.
Logo que o casal chegou, foram todos para o quarto. Estava tudo preparado.
- Ed., nós vamos entrar, fique aqui fora vigiando! – Jeanine disse.
- Mas eu também tenho olhos vermelhos! Porque não posso ir? – ele questionou.
- Porque você ainda não ganhou seu espelho. Vamos! – Emily falou.
Sem perder tempo, as garotas tocaram seus reflexos. Para Edgard que ficou observando, caíram no sono, despencando no tapete do quarto. Para elas, uma enorme ventania começou, as impedindo de enxergar ao redor. Pouco depois, Emily abriu os olhos e viu que estavam nas montanhas onde ficava a casa do grifo e exclamou:
- Sim! Sim! Os locais não são aleatórios! Eles têm alguma ordem!
- Vamos conversar com o grifo, se isso for verdade, devemos pedir um mapa do país das maravilhas! – Jeanine gritou, em meio aos barulhentos ventos.
- Ali! A caverna que vocês me falaram! – Carol apontou.
Todas correram lá para dentro e foram logo descendo as escadarias. Os mesmos quadros continuavam nas paredes, e lá embaixo, elas rapidamente reconheceram o grifo disfarçado em pedra.
- Senhor grifo, senhor grifo? – Emily chamou.
A criatura levantou cabeça lenta e preguiçosamente. Seus olhinhos piscaram várias vezes, tentando reconhecer quem o estava chamando, e assim que notou que eram suas amigas de outrora, o grifo disse:
- Olá! Vocês voltaram! O plano funcionou?
- Sim, funcionou. Muito obrigada – Jeanine agradeceu. – Senhor grifo, precisamos lhe pedir algo.
- Ficarei feliz em ajuda-las – ele falou.
- Será que você não poderia nos dar um mapa do país das maravilhas? – Emily pediu.
- Sim, posso lhes desenhar um mapa na areia. Vejam, aqui fica o castelo da Rainha de Copas. Aqui o castelo da Rainha Branca, e aqui o campo de batalha. Também tem a fortaleza das portas e a casa do coelho, a casa da duquesa – ia dizendo enquanto rabiscava o chão com sua garra. Ficou mais um tempo murmurando e desenhando. – Aqui! Está pronto! – disse, enfim.
As três olharam para o chão e viram o enorme mapa que o grifo havia montado na areia.
- Como vamos nos lembrar de tudo isso? – Jeanine se perguntou.
- Vocês já reparam nos quadros que estão entre as heras? – a criatura perguntou.
- Sim – as garotas responderam quase em couro.
- O ultimo quadro, perto da saída de onde vieram, estará com esse mesmo desenho – o grifo explicou. – Peguem-no, é seus.
- Muito obrigada, senhor Grifo! – Jeanine agradeceu.
- Valeu – Carol disse.
Subiram as escadarias novamente. Observando á todos os quadros com figuras de relógios. O último deles continha o mapa do país das maravilhas.
- Segure para mim – Emily disse, entregando seu espelho para Jeanine e se aproximando da parede.
Com as mãos, a garota afastou a hera ao redor da pintura e retirou o desenho logo em seguida. Enrolou-o e colocou debaixo do braço.
- Vamos embora – enfim disse, recebendo o espelho de volta.
Já com o objeto em mãos, as jovens tocaram seus reflexos, acordando no quarto de Amy.
Edgard estava sentado na cama, ao vê-las acordando, logo se levantou e foi ajudá-las a levantar do chão.
- Como foi lá? – perguntou, estendendo a mão para Carol.
- Foi tudo bem. Como desconfiávamos, os tele-transportes não são aleatórios – Emily disse.
A garota ainda estava com o papel enrolado debaixo do braço. Ela o pegou e estendeu no chão.
- O que é isso? – ele perguntou.
- É um mapa do país das maravilhas que o grifo desenhou para a gente – Jeanine explicou.
- E vejam: As distâncias entre os locais que ele desenhou parecem ser a mesma distância dos locais em que tocamos os espelhos pela cidade – Caroline observou.
Jeanine abriu a boca, surpresa e falou:
- É verdade! Você tem um mapa da cidade aqui Emily? Mais ou menos do tamanho desse que o grifo fez?
- Eu tenho um que comprei para um trabalho de escola – Amy disse, apontando para cima de seu guarda-roupa com o dedo indicador. – Pega pra gente Ed.
O garoto, sem muito esforço, esticou seu braço e agarrou o mapa, que era um pouco maior que o que o grifo desenhara.
- É um pouco maior, mas acho que dá para visualizar os locais mais ou menos, mas como vamos fazer para ver os dois ao mesmo tempo? – Caroline questionou, mais a si que aos outros três no quarto.
- Colocando contra a luz – Emily disse abrindo as cortinas de seu quarto e pegando uma fita adesiva de sua gaveta.
Os jovens colaram os mapas um em cima do outro contra a janela, e assim puderam ver onde ficava cada local da cidade em relação ao país das maravilhas.
- Ali está! A mesa do chapeleiro maluco – Amy falou. – Se for para haver alguma festa de chá, com certeza será ali!




..::Continua::..

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