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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Capítulo VIII ..::A marca::..


Jeanine não conseguia ficar parada. Caminhava de um lado a outro do quarto de Emily e vezes olhava aos espelhos em cima da cama.
- Fique calma, Jeanine, ele vai ficar bem. O gato e o grifo vão dar um jeito de salvá-lo.
Quando saíram das montanhas, as garotas e a ave voaram até a floresta e lá, chamaram o gato do sorriso, que sugeriu á elas que fossem embora e se acalmassem. Ele também pediu para que a Jeanine deixasse seu espelho com ele e usasse o espelho da amiga para voltar.
De repente o telefone toca, ecoando por toda a casa. Emily corre para a sala e o atende.
- Alô?
- Emily! Emily! – ouviu a voz de Edgard e confortou-se.
- Jeanine! É o Edgard! É o Edgard, ele está bem! – a garota gritou, o que fez com que a outra se acalmasse.
- Emily... Estou indo em sua casa! Fique atenta aí porque já já eu chego.
- Mas já é mais que meia-noite! Minha mãe vai estranhar!
- Não importa! Tenho que fazer algumas perguntas e contar para vocês o que sonhei! – ele disse, afobado.
- Então venha rápido! – Emily falou antes de desligar.
Assim que colocou o telefone de volta ao gancho, a garota viu que Jeanine estava chorando deitada em sua cama.
- Jeanine, seu irmão está bem... Ele está vindo para cá.
- É – a garota sorriu. – Nossa, que alívio! O gato e o grifo conseguiram!
Em menos de vinte minutos, Edgard chamava pela jovem portão da casa. Sem demora, a garota foi atendê-lo, fazendo o máximo de esforço para que não acordasse seus pais, que para sua sorte, tinham sono pesado.
Assim que ela abriu o portão para que o garoto entrasse, Jeanine correu a seu encontro para abraçá-lo, com lágrimas nos olhos. Permaneceram abraçados por mais alguns segundos e depois, entraram todos, rumo ao quarto de Emily.
- Então vocês sabem onde o espelho leva – ele disse, observando o estado de sua irmã.
- Sim. Onde você foi parar? – Emily questionou.
- Eu fui parar em um castelo. De repente ouvi um barulho e me escondi atrás de um pilar, e então uma rainha toda vestida de vermelho apareceu – as garotas se entreolharam sérias –, depois disso, um tal de grifo começou a conversar com ela. Os dois falavam de mim. Eles falaram que um intruso havia entrado no país das maravilhas e depois disso comentaram algo sobre uma marca.
- Marca? Que marca? – Jeanine perguntou, olhando desconfiada para Emily.
- Não sei. Sei que eles sabiam que eu era um intruso porque eu não estava marcado. E a rainha também falou de um chá. Depois disso o gato apareceu e me ajudou a escapar.
- A marca não pode ser o espelho – Emily disse á Jeanine –, porque o gato não parece estar do lado da rainha, então não ajudaria ela entregando os espelhos.
- O que temos em comum? – a outra garota disse, pensativa.
- Ei! Que lugar é aquele? O que aconteceu? – Edgard perguntou.
- Aquele é o País das Maravilhas. Segundo o que ficamos sabendo, alguma coisa ou alguém deixou o país corrompido, e nós temos alguma ligação á isso. E agora você disse que temos alguma marca que nos diferencia das pessoas que não podem entrar no país das maravilhas – Emily explicou.
- Acho que já sei o que é – ele disse. – Olhem para a íris de vocês. Já faz um tempinho que venho observando isso.
- O que tem nossa íris? – Jeanine falou, preocupada.
- Elas são... Vermelhas. Primeiro eu achei que eu estava vendo errado, pensei que fosse castanho. Mas agora acho que é isso que diferencia vocês.
Ambas foram até o banheiro e começaram a observar a íris de seus olhos no espelho.
- Sim, realmente são vermelhas. Mas será que isso é de agora ou já nascemos assim? Porque em documentos e formulários eu sempre coloquei que eram castanhos – Emily disse.
- Realmente, é muito estranho.
Voltaram ao quarto. Onde o garoto estava sentado na cama, ao lado dos espelhos.
- Agora só nos resta saber uma coisa – Emily comentou. – O que é esse chá?

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